Compartilhar no WhatsApp

Crítica: O Rei do Show (sem spoilers)

Colunas, Crítica, Filmes

Se você ainda não viu “O Rei Do Show” e se também nunca viu o “Wolwerine” dançando… Corre!!!

 

Ou corre para as colinas ou para os cinemas, pois esse é aquele clássico “se você conhece a história original, provavelmente não vai gostar do filme”, mas se não conhece vai se esbaldar.

Afinal de contas, esta é uma cinebiografia do suposto “criador” do circo, P. T. Barnum. Ele se dizia um showman e foi o primeiro a fazer riqueza com essa profissão. No entanto, ele ficou famoso por promover seus eventos com base em fraudes, inclusive, isso é exposto no filme através de um crítico de arte que o acusa constantemente de embuste.

 

“Eu sou um showman por profissão…e todo o embelezamento não fará de mim nada mais”
P. T. Barnum

 

Confesso que não conhecia a história de Barnum, provavelmente já tenha ouvido falar mas, nada que o fez ficar na memória.

Então, aceitando o fato de que tudo no filme é novidade para as pessoas que não conheciam a história de P. T. Barnum, esse filme está realmente lindo! Estonteante! Eletrizante! Encantador! Contagiante! Afinal de contas, quem é que não gosta de um bom espetáculo?

 

Se você, assim como eu, não é um grande fã dos musicais é bem provável que aprecie esta obra. Vamos ignorar um pouco os fatos reais e falar do filme em si.

Isso, definitivamente, não é um típico musical enjoativo em que as pessoas aparecem cantando do nada a cada cinco minutos de cena. As músicas se encaixam perfeitamente no contexto, principalmente por se tratar da história da criação do circo. Músicas e danças combinam com o circo.

 

As apresentações artísticas são um show a parte, e só de ver o Logan “Wolwerine”, também conhecido como Hugh Jackman, dançando e cantando, já vale o ingresso.

Aliás, você sabia que Jackman já fez outro papel em um longa musical e que foi um dos maiores sucessos de sua carreira?! Pois é, ele fez “Os Miseráveis”, e levou troféu pra casa!o

 

Mas falando como nós reles mortais não aficionados por filmes musicais, entre “Os Miseráveis” com dez anos de duração e “O Rei do Show” com duração “normal’ de filme, O Rei do Show se torna um musical completamente “assistível”. E, repito, é empolgante.

O Rei do Show conta uma história linda, cheia de sonhos, romance e muita garra. Foi muito criticado por não retratar a realidade de Barnum, mas não foi feito para isso. É um filme comercial, feito para empolgar, para levar uma mensagem de respeito ao que é diferente, respeito pelo próximo. Nesse momento que estamos vivendo em todo o país, com guerras por religião, massacres por bullying, esse é um tipo de mensagem que a gente precisa ouvir.

É um filme para a família toda, as crianças vão adorar, os adultos vão entrar em nostalgia. E você vai sair do cinema querendo ir no cirque du soleil.

 

“Cada um de nós é especial e ninguém é igual ao outro”
O Rei do Show

 

Texto por Mayara Scalon









Gostou deste conteúdo?


Preencha seu Nome e E-mail abaixo para receber mais novidades do site