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A Bela Época do cinema brasileiro

Colunas, Notícia

Você pode pensar que a produção cinematográfica brasileira é relativamente pequena, e que poucos filmes são produzidos ao ano se comparado a grandes indústrias, como a hollywoodiana, visto que menos de 14% dos longas- metragens são produzidos no País. Porém, se compararmos ao início da indústria do cinema brasileiro, veremos que o que temos hoje é gigantesco.

 

Menos de 14% dos longas- metragens são produzidos no País

 

No início de 1900, aproximadamente em Junho de 1911, em uma era conhecida como Bela época, a Companhia Cinematográfica Brasileira (única existente na década) exibia somente filmes produzidos na Europa e nos Estados Unidos.

Isso ocorria devido o patenteamento dos filmes virgens (eram muito caros), o monopólio das salas exibidoras, a quebra da relação produção/exibição (ou seja, não eram produzidos filmes nacionais, a indústria apenas comprava os filmes estrangeiros que saía muito mais barato do que produzir, eram mais viáveis e davam lucro) e, então, o mercado brasileiro se viu submisso ao estrangeiro.

 

Mas, com sorte, nos anos de 1910, surgiram iniciativas isoladas de cineastas amadores que espontaneamente produziram filmes no afastamento e precariedade totais. Muitos desses produtores independentes foram responsáveis pela manutenção de uma pequena produção que não deixou o cinema feito no Brasil morrer.

 

Enquanto os “cineastas” da Bela época eram arrivistas, os dos ciclos regionais foram aficionados e idealistas.

 

A produção ainda é modesta e um tanto precária, mas um cinema moderno, com roteiros bem desenvolvidos e temáticas envolventes vem crescendo e conquistando o seu lugar no mercado mundial, lançando curtas e longas aclamados por crítica e público, como Cidade de Deus, Central do Brasil, entre vários outros.

Nomes como Walter Salles, Fernando Meirelles e José Padilha vem se firmando no cinema nacional e mundial, se firmando e mostrando que são tão competentes, se não mais, do que os diretores mais premiados de Hollywood.

 

Texto por Déborah de Sousa

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