Compartilhar no WhatsApp

Mulher: o new black do empreendedorismo

Colunas, Crítica, Filmes

Quando o assunto é postura e determinação, é difícil não pensar em Jennifer Lawrence, a poderosa de Operação Red Sparrow, em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.

 

Mas a atriz já mostrou uma performance empreendedora e inspiradora em outros filmes como, por exemplo, Joy: o nome do sucesso, que lhe rendeu um Globo de Ouro, além de uma indicação ao Oscar.

Por isso, ela e muitas outras mulheres podem ser consideradas, o “new black” do empreendedorismo, expressão inglesa do mundo fashion para aquilo que está na moda, “o pretinho básico”, um clássico, ou até mesmo aquilo que vai virar tendência em algum segmento de mercado. A expressão também já foi até incorporada no título do seriado The orange is the new black.

 

Dirigido por David O. Russel e lançado no Brasil em 2016, o filme “Joy” traz Lawrence na pele de uma moça estadunidense, divorciada, com dois filhos para criar, uma família desestruturada, que ela tenta a todo custo manter unida. A história do filme é baseada em fatos reais sobre a vida de outra estadunidense, criadora do miracle mop ou “esfregão milagroso”, que estourou na década de 1990 nos lares dos EUA, e que proporcionou um império bilionário à sua inventora.

Mas a história de “Joy” não é um mar de rosas do início ao fim, e sim um misto de comédia e drama, onde a moça pobre, sofrida e desacreditada por todos à sua volta desde à infância, decide em um insight mudar a sua vida e da sua família. Ela faz uma tomada de decisão que mudaria a sua vida profissional para sempre, de moça pobre à empreendedora de sucesso.

Joy inventa o “melhor” esfregão de limpeza da época, mas apenas isso não bastou, ela teve de lutar para convencer o público a comprá-lo em um famoso programa de vendas na TV. Consegue um número recorde de vendas em apenas um dia, mas ainda precisa continuar lutando num mundo de negócios dominado por homens, para que seu produto continuasse no mercado e ela fosse respeitada e admirada como alguém que empreendeu de forma bem sucedida.

 

Joy na vida real, com sua primeira grande invenção.

 

De fato, a história protagonizada por Jennifer Lawrence não é diferente de muitas mulheres que lutam para ter o seu lugar no mercado de trabalho por mérito. E com o filme, pode-se notar que se um sonho é possível de ser sonhado, ele também é possível de ser realizado, como bem afirma, Roberto Shinyashiki, “tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”.

 

Enfim, “Joy: o nome do sucesso” é um grande exemplo de como a mulher pode liderar grandes projetos no mundo business e vem ao encontro das temáticas discutidas neste mês de Março, em homenagem ao dia internacional da mulher. Mais que o novo preto do empreendedorismo, a mulher pode ser tudo que ela nasceu para ser e ocupar todo e qualquer lugar que o seu potencial a chamar. Afinal, a Mulher-Maravilha de Patty Jenkins venceu uma guerra. E você, já lutou hoje?

 

Texto por Michele Souza

 

Assista Jennifer Lawrence em Operação Red Sparrow , acesse o link e veja os horários de todos os cinemas de Goiânia e Aparecida.









Gostou deste conteúdo?


Preencha seu Nome e E-mail abaixo para receber mais novidades do site