Por que a tomada de decisão deve ser mais racional do que emocional?
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Por que a tomada de decisão deve ser mais racional do que emocional?

Colunas, Notícia

“Agora você quer me treinar? Quer ser meu coach?”, diz Creed nervoso no hospital.

 

Tomar decisões nunca foi uma tarefa fácil. Mas há momentos em nossas vidas que elas parecem sugar toda a nossa energia. E é esse o sentimento de Adonis Creed (Michael B. Jordan), filho do ex-lutador de boxe, Apollo Creed, no filme Creed 2, que é uma continuação de Creed: nascido para lutar (2016). Se no primeiro filme, o lutador negro que não conheceu o pai quer que Rocky Balboa (Sylvester Stallone) seja seu treinador e volte para próximo dos ringues mesmo já aposentado, em Creed 2, ele quer que Rocky o treine para o grande confronto com o filho do assassino de seu pai.

No novo filme, Creed acaba de ser campeão mundial dos pesos-pesados, pede sua namorada (Tessa Thompson) em casamento, logo a engravida e parece que tudo está indo bem para os dois, quando Ivan Drago (Dolph Lundgren), lutador russo que matou seu pai na famosa luta contada em Rocky 4 (1985) aparece. Ele traz consigo o seu filho Viktor Drago (Florian Munteanu), também um lutador, treinado por ele mesmo. Drago desafia Creed publicamente para um confronto no ringue em busca do título mundial. E para persuadí-lo, os Drago recorrem ao assassinato do pai de Adonis.

Creed tem seu ego massacrado e, claro, quer tirar a história a limpo e honrar o nome do pai. Entretanto, Balboa é contra a decisão de Adonis justamente por carregar consigo a culpa da morte do amigo, por ele não ter jogado a toalha e encerrado a luta que mataria seu amigo. Adonis não quer nem saber, age por impulso, não pensa para decidir e ainda briga com seu treinador, que se recusa a treiná-lo para essa luta. Creed luta assim mesmo.

 

Por que a tomada de decisão deve ser mais racional do que emocional?

Entre a razão e a emoção

O campeão mundial luta, “perde” e fica extremamente machucado, mas o juiz invalida a luta penalizando Drago por se exceder e desclassifica-o. Creed vai ao hospital, recebe visita de Rocky, fica nervoso, sai do hospital, foca na reabilitação, faz fisioterapia, cuida da filha recém-nascida. Mas logo aparece o lutador russo na mídia desafiando novamente Adonis para lutar. Adonis reflete mais dessa vez e Rocky aceita treiná-lo, mas agora o treino e os conselhos para o lutador serão outros.

“Se a gente não fizer o que ama, então a gente não existe”.

Creed é treinado por Rocky para ficar à altura de Drago, que apresenta diversas habilidades, força etc. Após o treinamento intenso num deserto escaldante, Drago viaja para onde tudo começou. E na Rússia, até a sua mãe assiste a luta do ano. Também é uma longa volta no tempo para Rocky e Drago, e uma ótima oportunidade para os seus fãs relembrarem cenas de Rocky 4. Lembrando que a motivação da atual luta é tentar resgatar a honra de Drago frente à sociedade russa e principalmente, frente à sua ex-esposa, que o deixou logo após a derrota para Rocky.

Enfim, o longa-metragem dirigido por Steven Caple e escrito pelo próprio Sylvester Stallone, traz à telona a discussão sobre a importância de se manter o domínio próprio sob situações de pressão, de não pensar somente com as emoções, para não tomar decisões precipitadas e sem planejamento. Decidir algo é como colocar esse algo como prioridade naquele determinado momento. E toda decisão para gerar ações bem sucedidas devem estar pautadas na reflexão, no planejamento e no equilíbrio emocional, que até Drago mostrou ter no final da luta entre Adonis e seu filho.

Após ver novamente a rejeição luta e a derrota escancarada de seu filho, ele joga a toalha e toma a decisão certa na hora certa de preservar a vida de seu filho, não indo até as últimas conseqüências. Creed vence a luta com louvor, é mais campeão do que nunca, e Rocky também decide fazer uma viagem longa para visitar seu filho e o neto, que até hoje ele não sabia como era devido o orgulho, o medo de rejeição, a vergonha de não ter sido um bom pai. Mas sempre há tempo para decidir e, principalmente, para mudar, por isso, a tomada de decisão deve ser mais racional do que emocional.

 

Como está a gestão das suas decisões?

 

Por Michele Souza

 


Mais informações:

Saiba mais sobre o filme Creed II. Clique aqui!

 


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