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Super-herois? Ou super qualidades e super defeitos?

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Em semana de pré-estreia é assim, spoiler para um lado, spoiler para o outro, críticas e críticas e todo mundo quer opinar e virar diretor cinematográfico. E isso é normal, já que a mente humana é como uma enciclopédia e o ser humano quer criar as suas próprias histórias, ainda mais se for sobre o bem e o mal, o amor e o ódio, a gratidão e a vingança, entre outros. “Os vingadores: guerra infinita” (não, isso não é um spoiler) é mais uma dessas histórias, que promete deixar os telespectadores atônitos. Porém, mais que uma guerra entre o bem o mal, o longa promete ser uma disputa entre qualidades e defeitos.

 

Quem não lembra-se da recente “Liga da Justiça” (2017), dirigido por Zack Snyder, uma “liga” formada por justiceiros que vivem em prol dos outros. No filme, Batman junto a Mulher-Maravilha formam uma liga “coesa”, e trazem o Super Man, inspiração de bondade e altruísmo para lutarem contra um inimigo voraz e maléfico. O longa traz à tona um leque de características intrínsecas aos integrantes da liga, boas e ruins.

O final do filme traz um combate acirrado entre os vilões e os herois e junto traz uma máxima popular muito conhecida, “o feitiço volta contra o feiticeiro”. O que, de fato, ocorre no clímax do filme, o vilão é ferido e atacado pelos próprios “companheiros” ao sentirem o cheiro do seu sangue. O que prova também que a lei da colheita rege todo o universo, tanto da DC como da Marvel, “colhe-se o que se plantou”.

Assim sendo, ao plantar justiça, fé na humanidade, bondade, o universo responde com coisas boas e encarrega-se de fazer a justiça. E é isso que a DC e a Marvel vêm demonstrando em seus filmes, que diferentemente do código de Hamurabi, do “olho por olho, dente por dente”, a melhor justiça não é a feita com as próprias mãos.

 

E ainda sobre justiça, vale lembrar do filme “O conde de Monte Cristo” (2002), dirigido por Kevin Reynolds e adaptado da obra literária de mesmo nome, escrita em 1844, pelo francês Alexandre Dumas. “O conde de Monte Cristo” é uma dessas histórias que vale a pena ser lida ou assistida.

Um homem inocente que é preso e torturado simplesmente por ter despertado a inveja alheia. O sentimento mais humano que ele poderia sentir, é claro, é a vingança contra os seus algozes. Mas na história há um padre que o ensina que a justiça não deve ser feita com as próprias mãos, como diz, a escritura na parede da prisão do protagonista (James Caviezel) ou Dantès, “Deus me fará justiça”.

O Conde de Monte Cristo

 

Edmond Dantès não permite que o mal vença em seu coração e a justiça do universo prevalece. Ele recupera a mulher, o filho e seus algozes, morrem, assim como era para ter sido com ele se a justiça não tivesse prevalecido. O filme que retrata o século XVIII, de cunho cristão e da época de Napoleão Bonaparte é uma ótima opção para quem quer compreender mais sobre as qualidades e defeitos pertencentes à raça humana, bem como “Os vingadores: guerra infinita”, um exemplar de diversos perfis em cena lutando principalmente, contra as suas próprias características.

 

Texto por Michele Souza









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