X-men: uma batalha mental
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X-men: uma batalha mental

Colunas, Notícia

“A mente é uma coisa frágil. Basta a mínima coisa para ir na direção errada”.

 

X-men: Fênix Negra (2019) é, sem sombra de dúvida, um dos filmes mais esperados deste ano, principalmente, porque tem como protagonista a icônica mutante Jean Grey, interpretada pela queridinha Sansa Stark. Ops! Interpretada pela atriz Sophie Turner. A narrativa do filme, dirigido pelo diretor Simon Kinberg, gira entorno da mutante que começa a desenvolver alguns poderes bastante inacreditáveis, que a levam a se transformar em uma Fênix Negra.

Agora, o dilema está formado: “resgatar” Jean Grey de poderes do mal ou salvar o restante do mundo. A tarefa não parece nada fácil, mas os X-men não são um grupo de pessoas estranhas, mas uma verdadeira equipe, uma família. Entretanto, até mesmo nas melhores famílias como diz o ditado há dificuldades a serem enfrentadas por seus pares.

Jean Grey é uma das personagens que tem tudo para ser uma personagem complexa e bem trabalhada. No entanto, não é muito o que acontece ao longo do enredo. Mas a intenção da Marvel foi entendida e pode ser mais bem trabalhada num próximo filme. O longa é sobre o poder da mente. O que a mente humana é capaz de fazer? Nela há tanto poder para o mal quanto para o bem? Essas são algumas questões para serem refletidas durante o filme.

 

X-men: uma batalha mental

Toda fênix renasce

Fênix Negra é quase um drama psicológico. A personagem se debate muito consigo mesma, para tentar se descobrir, identificar o seu propósito, a sua personalidade, que foi construída a partir de uma explosão solar e com o auxílio do professor Xavier, que faz um tipo de lavagem cerebral na garota. Jean Grey é uma personagem poderosa, mas muito parecida com a queridinha Capitã Marvel, já que até o fogo que encobre a heroína é igual ao de Jean, quando ela enfrenta a vilã Vuka.

A crítica também notou outras semelhanças entre a mutante e a Capitã Marvel, como os diversos easter eggs presentes em ambos os filmes, o cenário, as referências aos anos 90, as roupas, o jeito de olhar das duas, o jeito de voar etc. Provavelmente, as muitas semelhanças não se configuram como falta de criatividade, já que a Marvel dominou o mercado cinematográfico. Podemos olhar para isso, não como um fracasso, mas como uma tentativa da Marvel em criar um exército de mulheres que estão se conhecendo, se percebendo como muitas outras, e se fortalecendo.

 

“O que a mente humana é capaz de fazer?”

Se X-men: fênix negra não foi um dos melhores filmes da saga X-men, pelo ou menos ele nos trouxe novos olhares sobre a importância da saúde mental, do autoconhecimento, sobre as nossas forças interiores, às vezes, tão ocultas e soterradas, que precisam ser descobertas e até mesmo controladas. Enfim, assim como reza a lenda, toda fênix renasce das cinzas, provavelmente Jean Grey também renasceu e pode brilhar como toda mulher forte e poderosa deve brilhar.

 

Toda fênix renasce das cinzas.

 

Por Michele Souza

 

 


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